terça-feira, 12 de abril de 2011

Uma Verdade Inconveniente, numa aula conveniente!


Despertar nos alunos da 7ª série  os perigos que rondam a humanidade com o aquecimento global, que poderá inclusive resultar na extinção da vida humana na terra, foi o que propôs o professor Jackson com sua aula de ciências, que teve como material de apoio o documentário do ex-vice presidente dos EUA Al Gore.

Alunos observam o documentário " Uma Verdade Inconveniente"

ENTENDA

PARK CITY (Hollywood Reporter) - "Uma Verdade Inconveniente", de Davis Guggenheim, tinha dois objetivos: levar a um público muito maior a fascinante apresentação multimídia criada pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore sobre as questões relacionadas ao fenômeno das mudanças climáticas mundiais; e reapresentar ao público norte-americano um homem que ele obviamente não conhecia tanto quanto imaginava.
O filme, que estréia no Brasil quinta-feira, consegue levar a cabo as duas coisas, e bem.
Gore argumenta de maneira convincente que a necessidade de combater o aquecimento global não é uma questão política, e sim moral. O tempo está se esgotando, como se pode concluir do número recorde de tornados que vêm atingindo o meio-oeste dos Estados Unidos, as enchentes torrenciais em Mumbai, na Índia, e o furacão Katrina, tudo só em 2005.
O que Gore procura deixar totalmente claro é que as ferramentas e os métodos necessários para reverter essas mudanças calamitosas existem --não são necessárias novas invenções-- e que as consequências econômicas de se enfrentar o problema serão positivas, e não negativas.
A idéia de que a proteção ambiental responsável seja negativa para a economia é exposta no filme, através de dados científicos e outros, como sendo o que é: uma grande mentira.
O filme precisará de críticos e editorialistas para transmitir à população a mensagem de que pessoas de todas as vertentes políticas podem se expor à mensagem de Gore sem temer tornarem-se ambientalistas radicais. O risco que correm é apenas de ficarem alarmadas.
O elemento fundamental do filme é aquilo que Gore descreve casualmente como seu "slide show". Trata-se, na verdade, de uma utilização ultra-sofisticada de gráficos, tabelas, uma animação, fotos e outros meios para resumir mais de 30 anos de pesquisa sobre o meio ambiente feita por Gore, datando da época em que ele estudou com o professor universitário Roger Revelle.
O slide show é uma explicação dinâmica e, em alguns momentos, bem-humorada da ligação entre emissões de carbono e problemas de saúde pública, custos de seguradoras, derretimento de geleiras, encolhimento de lagos, elevação dos níveis dos mares, ondas de calor assassinas e o furacão Katrina.
As imagens são entremeadas por outras de Gore percorrendo o mundo para reunir-se com cientistas, funcionários governamentais e leigos, além de momentos mais calmos em que o ex-vice-presidente reflete sobre sua infância passada numa fazenda e sua afinidade com a natureza.
Gore atribui seu ativismo sobre a questão da mudança climática ao acidente quase fatal sofrido por seu filho em 1989. A possibilidade de perder seu filho o deixou dilacerado, mas o levou a encarar a pergunta de "como eu deveria passar meu tempo na Terra?" O fato de corrermos um risco real de perder a Terra, como ele quase perdeu seu filho, o levou a adotar o meio-ambiente como sua causa.
O documentário é um ato de ativismo político. Guggenheim e seus produtores politicamente conscientes Laurie David, Lawrence Bender e Scott Z. Burns fazem do filme simplesmente um veículo para a transmissão da mensagem de Gore.
O filme acaba revelando um Al Gore diferente daquele que conduziu a campanha presidencial em 2000. Em lugar de um político rígido e inexpressivo que parecia sentir-se pouco à vontade com multidões, Gore, o ativista, é uma pessoa sincera, apaixonada e até dotada de humor, determinada a comunicar-se com as pessoas sobre a questão mais importante que nosso planeta enfrenta.

Um comentário:

  1. Essa aula foi muito legal e interesante nós brincamos e ao mesmo tempo aprendemos.

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