terça-feira, 31 de maio de 2011

AMOR AO MEIO AMBIENTE COMEÇA CEDO!

Raíssa confecciona com sua equipe um cartaz com mensagem de preservação do meio ambiente
Hoje (30) os alunos da 2ª série da tia Adriana resolveram colocar no papel o que eles pensam da importância de preservar o meio ambiente. De posse de cartolina, pincel atômico, material para recorte, cola e tesoura os pequenos amigos da natureza confeccionaram lindos cartazes, que depois de prontos, foram afixados nos muros do pátio da nossa escola para que todos vissem todo o amor e respeito pelo meio ambiente de nossos alunos.
Cássia, Breno, Nayandra, Neto e Livia exibem o seu cartaz
João Victor, Alisson, Arnaoldo, Raíssa, Laelton, Cris e Talita, todos felizes com o resultado de seu cartaz para alegria da tia Adriana 
Tia Adriana cercada pelos alunos afixam os cartazes nos muros do pátio

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ELA VOLTOU

Para quem já estava com saudades dos seus comentários, ela já voltou e Joelma ocupa novamente o espaço para mandar o seu recado para toda a turma que se liga em nosso blog.
FALA GAROTA!

Joelma - 5ª série
“Saudações;
Como é bom estar aqui com vocês amigos e amigas. Eu estava com saudades, e volto aqui para lembrar que estamos chegando perto das férias, e é bom melhorar o comportamento nas aulas para tirar boas notas. É bom brincar, mas temos que saber a hora, não podemos nunca esquecer a seriedade que é a nossa quarta cívica, pois sempre temos temas legais sendo abordados, por exemplo, o tema “alguém gosta de mim” eu apresentei a minha impressão, pois temos sempre sim, alguém que gosta da gente, como nossos pais. Eu por exemplo gosto muito de minha família.
Beijos da Joelma”.  

sábado, 28 de maio de 2011

Bullying: das brincadeiras à violência

Por Cléo Fante

Cléo Fante é pesquisadora pioneira do bullying escolar no país e consultora da ONG Plan Brasil

Todos nós já fomos crianças um dia. Quem não se recorda das brincadeiras que nos faziam rir e às vezes chorar de raiva ou de vergonha? Sem graça, inconvenientes, inconsequentes, maldosas. Mas tudo não passava de brincadeira.
As brincadeiras fazem parte das relações; aproximam, integram, incluem. Entre os estudantes, são essas brincadeiras que tornam o ambiente escolar divertido e descontraído, que estimulam a frequência, a permanência, o desempenho, a aprendizagem, o gostar da escola.
No entanto, quando as brincadeiras perdem a essência da espontaneidade, da diversão e do prazer podem se converter em violência. Nesse ponto é que está o sinal de alerta. Existe uma linha muito tênue entre brincadeira e violência. Na brincadeira deve existir um equilíbrio entre as partes e todos se divertem, se
descontraem, participam. Quando há desequilíbrio, onde uma parte se diverte e a outra é constrangida, humilhada, intimidada, a brincadeira acabou e aí começa a violência.
Assim como as brincadeiras são parte das relações, pode-se dizer que a violência de igual modo. Quem não se recorda de cenas de violência envolvendo familiares, vizinhos, amigos ou a si mesmo.
A violência é cruel, machuca, faz sofrer. Ao longo dos tempos foi se instalando sorrateiramente em nosso cotidiano. Faz parte de nossas vidas, de nossas histórias. Está presente em todos os contextos sociais, nas relações entre adultos,  destes com as crianças e vice-versa.
Infelizmente, entre as crianças se torna cada vez mais visível, em especial no contexto escolar. Dentre as formas de violências que ocorrem entre os estudantes, há uma que desperta a atenção e o interesse de estudiosos de todo o mundo, o bullying. 
O bullying é uma forma de violência que ocorre na relação entre pares, sendo mais comum entre os estudantes. É definido como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um indivíduo contra outro(s), sem motivos evidentes, causando dor e sofrimento e dentro de uma relação desigual de poder, o que possibilita a intimidação.
É um fenômeno antigo, tanto quanto a própria instituição escola. No entanto, seus efeitos ao longo do tempo foram ignorados, por ser interpretado como brincadeiras da idade.
O bullying não pode ser confundido com brincadeira. É violência gratuita e intencional. É marcado por um jogo de poder, onde os mais fortes – do ponto de vista físico, emocional, econômico, social – convertem os mais fracos – sob os mesmos pontos de vista - em objetos de diversão e prazer.
O autor de bullying é movido pelo desejo de popularidade, aceitação, status de poder no grupo social. Para isso, submete aquele que elegeu como “bode expiatório” à situação de inferioridade, ao escárnio público na escola ou na internet, ao psicoterrorismo. Humilha, constrange, difama, intimida, persegue, amedronta. Quanto mais atormenta a vida do outro, mais cresce a sua popularidade. Torna-se temido e muitas vezes respeitado entre os colegas de escola e/ou fora dela.
Geralmente, escolhe aquele que não oferece resistência, o vulnerável, o mais fraco, o menor, o que tem poucos ou nenhum amigo. As vítimas potenciais são os que apresentam exacerbada timidez, introspecção, dificuldade relacional, diferenças individuais positivas ou negativas, dificuldade de se impor e de se defender.
Suas ações são validadas por muitos que assistem e acabam por participar - direta ou indiretamente -, como espectadores ativos, passivos ou omissos.
É claro que há os que não concordam com o comportamento negativo dos colegas, tentam defender as vítimas, mas nem sempre conseguem. Outros se divertem com a intimidação e o sofrimento alheio. Há, ainda, os que se omitem temendo ser eleitos como próximos alvos dos maus tratos.
A vítima acuada, na maioria dos casos, sofre em silêncio. Por medo de represálias ou da incompreensão dos adultos ou dos colegas, da vergonha de se expor ainda mais ou de não sobrecarregar os familiares com mais problemas. Carrega consigo a dor, a vergonha, a raiva, tanto daqueles que a fazem sofrer como de si mesma, por não saber o que fazer.
Os efeitos do bullying afetam a todos, em especial às vítimas, que poderão ter seu processo de desenvolvimento comprometido. Dependendo da gravidade da exposição e temporalidade, as sequelas podem acompanhá-las além do período acadêmico. Poderão se tornar adultos inseguros, tensos, agressivos, deprimidos, com dificuldades relacionais e afetivas. Poderão desenvolver transtornos e doenças de fundo emocional, adotar condutas ofensivas, reproduzir o sofrido em outros contextos, como o laboral e familiar.
Em alguns casos, o bullying está associado aos massacres que ocorreram em escolas, com maior incidência nos Estados Unidos. No Brasil, as tragédias em Taiuva (SP, 2003), Remanso (BA, 2004) e Realengo (RJ, 2010) retratam as sequelas do bullying.
Durante anos os protagonistas de tais tragédias foram alvos de deboches, humilhações e perseguições gratuitas por serem diferentes dos demais. Ressentimentos foram ao longo do tempo represados, pensamentos de vingança foram se cristalizando, problemas foram se acumulando. Um componente sozinho não é capaz de produzir tanto efeito, mas a junção de fatores, emocionais, familiares, econômicos, sociais, laborais, associada ao bullying é.
Obviamente nem todas as vítimas de bullying chegarão ao trágico desfecho de matar e matar-se. Há os que sofrem, os que enfrentam, os que superam. Há os adultos que, quando instrumentalizados, oferecem apoio, segurança e auxílio às vítimas e autores. Isso é imprescindível.
Por outro lado, obviamente, que nem tudo o que acontece na escola é bullying. Há provocação, desavença, briga, conflito, indisciplina, desrespeito, incivilidade. Existe uma gama de situações que ocorrem entre os estudantes. O que vejo é certo exagero por parte de muitos adultos, que tentam explicar o bullying de forma precipitada e equivocada, o que tende a banalizar e alarmar a sociedade.
Muitas escolas, equivocadamente, estão querendo acabar com as brincadeiras. As crianças estão sendo constantemente observadas, advertidas, engessadas. As brincadeiras, mesmo as agressivas, inconvenientes ou inconsequentes, fazem parte das relações. Deixem as crianças brincarem. Os adultos devem observar à distância e quando as brincadeiras perderem sua essência é que devem intervir.
Afinal, brincar é direito de crianças e adolescentes que deve ser preservado. O que não se pode permitir é a ocorrência de bullying. Todos devemos velar pelos direitos de crianças e adolescentes. Punir ou criminalizar não é a solução. Prevenir é melhor do que remediar, diz o velho ditado. 


Veja mais:

- Gestão inovadora de EMEB usa "classmates" no combate ao "bullying"
Projeto de fotonovela gera impacto até mesmo na relação entre pais e filhos
h
ttp://bit.ly/mcm2jh #EducaRede

- Equipe da EMEF General Othelo Franco, de São Paulo, apresentou o projeto "Faça arte, não pratique o bullying". Confira o vídeo produzido pelos alunos monitores.

- Alunos de outra escola, EMEF Leonor Mendes de Barros (com a equipe de alunos-monitores “Leonor em Ação ) também produziram um video sobre ciberbullying (
http://www.youtube.com/watch?v=4KttuntjqGw&feature=player_embedded).

As três ações e o relato acima são da Rede Social Minha Terra, do EducaRede da Fundação Telefônica


Os alunos devoradores de livros recebem mais E$

Tio Jorge e Tia Ranny (3ª série) com os alunos ganhadores de mais uma boa leva de ESCOLAR
Juliana, Edna, Taís, Vitória, Vitor e Cláudio.
Nesta sexta(27) o Banco Central da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima fez a liberação de mais uma quantia de sua moeda, a ESCOLAR para os alunos que foram avaliados pelo tio Jorge, quando os pequeninos disseram tudo que aprenderam com a leitura do livro que cada um levou para casa durante a semana. A ação faz parte do projeto "Quanto vale a sua leitura". Os alunos avaliados recebem de um a dois escolares, e ao final do ano poderão comprar o que quiserem com o que arrecadar em um bazar especial realizado promovido para os pequenos devoradores de livros. Passaram pela avaliação os alunos  da 2ª e 3ª séries.

Tia Adriana(2ª série) e tio Jorge com os alunos que receberam mais ESCOLAR
Em pé: Raissa, Milena, Talita e Cássia.
Sentados: João Victor Alves, Alisson, Laelton, Jair e João Victor Moreira.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

REFLEXÃO: Professores Apaixonados - por Gabriel Perissé

Hoje postamos o texto de Gabriel Perissé escritor, tradutor, doutor em Filosofia da Educação (USP), professor, palestrante, blogueiro, autor de vários livros sobre leitura, linguagem, escrita criativa, educação, formação docente e estética.

Professores e professoras apaixonados acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltitplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos. Não há pretextso que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.

Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, dos desrespietos, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.

Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e nada mais.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar os esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar. A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

NOSSA HORTA: Cuidando sempre

Davi, Tiago, Maicon e Douglas todos juntos cuidando da nossa horta
Nossos alunos continuam firmes e fortes nos cuidados com a horta escolar, hoje  foi mais um dia de colher o que já foi plantado, esse trabalho desde inicio ficou aos cuidados de Douglas, Davi  e Tiago, mas agora o time recebeu o reforço do Maicon, todos com o mesmo desejo de colaborar com esse importante projeto que é desenvolvido graças a parceria com a Dakota Nordeste.
É de responsabilidade dos alunos o seguinte:
     
Manejo da Horta
 

Irrigar diariamente observado o melhor horário para sua efetivação;
Retirar plantas invasoras;
Afofar a terra próxima ás mudas;
Completar nível de terra em plantas descobertas;
Observar fitossanidade da horta (insetos e pragas, fungos, bactérias e vírus);
É hora de ver como está o plantio
Colheita e Higienização
 
A colheita será feita obedecendo ao período de maturação das hortaliças, sendo que será
realizada a higienização com auxílio das merendeiras.
Davi, Maicon e Tiago fazem mais um colheita na horta
 
Consumo
 
A colheita após higienização será servida como parte da merenda escolar reforçando a
alimentação das crianças e proporcionando maior variedade nas opções presentes.

É hora de juntar letras!


Tia Ranny orientando a garotada 

Hoje a tia Ranny resolveu fazer diferente em sua sala, então pegou uma cartela com silabas e figuras, entregou para cada aluno, que de posse de tesoura, passaram a recortar a cartela montando palavras, para logo após fazer a ligação das palavras prontas com as figuras. Depois de tudo montado foi a vez de  colar no caderno para não esquecer de nada da aula que foi muito divertida, com direito inclusive a Tia Ranny sentada no chão com a garotada.   

Etiane e Jamile concentradas na atividade

ENTENDA!
Auto ditado: é a atividade em que a criança escreve a partir de uma figura, esse tipo de atividade é de suma importância por que quanto mais a criança escreve e tentar nomear objetos, mais ela pensa, elabora hipóteses de escrita e aumenta o vocabulário, quando a criança está fazendo o auto ditado ela tende a repetir várias vezes a palavra para descobrir que letras e sílabas deve usar.

Ranny Machado
FALA MESTRE!
A atividade de auto ditado utilizando desenhos e silabas móveis teve por finalidade formar palavras identificando os sons de cada silaba, mas de forma divertida. Percebi que meus alunos tiveram bom desempenho, afinal de contas o que para mim é uma aula, para muitos deles é uma brincadeira,  mas o importante é que eles aprendem desse jeito,  pois brincar é a linguagem que as crianças usam para manifestar seu conhecimento e interagir com os colegas".

domingo, 22 de maio de 2011

Balanço da blitz da educação mostra acertos e desafios das escolas

O Jornal Nacional fez, essa semana, uma blitz na educação. Foram cinco cidades sorteadas, uma de cada região brasileira, que receberam a visita da equipe do JN no Ar. Neste sábado (21), você vai ver um balanço: o que pode ser feito para melhorar o nível do aprendizado nas salas de aula.
Uma semana de viagem, 8.529 quilômetros percorridos, cortando o país de Norte a Sul, Leste a Oeste. Cinco paradas e muitas lições sobre educação apreendidas. O especialista Gustavo Ioschpe acompanhou a equipe em todas as visitas. Conversou com professores, diretores, estudantes. Anotou tudo, tirou lições, confirmou estudos. Tudo visto de perto.
Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, uma escola com limpeza, disciplina, organização, cuidado com as crianças. Dá para entender por que tirou uma nota boa, 6,6.
A diretora Maria Valfried Weber recebeu a todos, atenciosa. E, junto com ela, a equipe foi descobrindo o que faz a diferença na escola. Ela quer ampliar as aulas em mais duas horas. “O desafio é em busca de mais qualificação”, contou ela.
Na outra escola, uma situação constrangedora de descaso. “Não vou te dizer que realmente os vidros quebrados não fazem a diferença, porque fazem”, contou a professora Neuza Beatriz Beohs.
“Mesma cidade, mesma rede, e mundos tão diferentes. Uma escola que não tolera o fracasso e outra que parece não acreditar no sucesso. Uma escola que faz de tudo para atrair a família e outra que só se lembra da família quando é para culpá-la por seus próprios problemas”, avaliou o especialista.
Próxima parada, Vitória, no Espírito Santo. A história de dois meninos da mesma idade chamou a atenção. Lá conheceram Ezequiel, de 14 anos. Apesar da idade, ele ainda está no 3° ano. “Não fiz a tarefa de casa porque eu estava trabalhando”, contou ele.
Adallos está cursando o 8° ano do ensino fundamental na escola com o melhor índice de desenvolvimento medido pelo MEC, 6,5. “Matemática eu tenho um pouquinho de dificuldades, mas dá para superar tranquilo”, disse ele.
“Vontade é importante. Mas ela precisa ser complementada pelo preparo”, destacou Ioschpe.
Em Caucaia, no Ceará, o primeiro encontro com uma escola rural. Oficialmente a escola tem três salas. Mas uma é improvisada na entrada e, durante a visita da equipe, estava vazia. As outras duas salas são ocupadas por várias turmas e alunos de diferentes séries e idades. “Chegamos atrasados porque viemos a pé porque o carro não está passando, a estrada está ruim”, contou um dos alunos.
E na cidade, uma escola com boa estrutura. “Uns já escrevem, outros não. Eu faço a produção coletiva oral e depois, em seguida, eles copiam”, explicou a professora.
“Sem organização fica difícil. Em Caucaia, a gente viu o contraste de uma escola em que o aluno não consegue nem chegar e outra em que os alunos têm uma agenda das atividades do dia e material didático na própria aula”, destacou o especialista em educação.
O voo seguinte do JN no Ar foi em direção à região Centro-Oeste, em Goiânia. E um velho ditado mostra que vale também para a educação: as aparências enganam.
A visita foi durante a hora do recreio, mas até durante esse tempo havia organização e disciplina com fila e controle. Na outra escola, a hora deveria ser de aula de matemática. Mas o professor diz que a bagunça da turma do fundo impede que os outros prestem atenção.
Uma tem melhores instalações. A outra é mais simples e fica em um bairro pobre. Mas é aí que caem por terra todos os preconceitos. Foi a escola do bairro pobre que obteve a maior média entre todas as visitadas pela blitz até agora: 7,1.
“Para trabalhar, o aluno tem que ter disciplina. Se não tiver disciplina, como que a gente trabalha com a criança?”, questionou a diretora Maria de Fátima Silva.
“Em Goiânia, nós vimos que a gestão é definitiva. Uma escola foi usada pela sua antiga diretora para alavancar uma carreira política. Na outra escola, uma diretora comprometida e guerreira pegou uma escola à beira de ser fechada e transformou ela em uma escola de primeiro mundo”, lembrou Gustavo Ioschpe.
No último destino da blitz de educação, Belém do Pará, infelizmente uma realidade diária de muitos estudantes no Brasil: a convivência com a violência e a falta de aula com greve de professores.
As aulas começavam às 7h30 e, às 8h, os professores ainda não haviam chegado. “Acredito que eles não vão vir”, contou a diretora Marluce Matos.
“Um novo verbo: grevar. Em Belém tem tanta greve que a aula começa em abril e, em maio, já tem outra paralisação e os alunos não são nem avisados. A gente vê que a escola sofre violência, mas a escola também comete violência e torna o seu aluno vítima”, afirmou o especialista.
A nosso pedido, o especialista em educação Gustavo Ioschpe fez uma lista de dicas para pais e estudantes: o que funciona, ajuda no aprendizado, o que atrapalha. Tudo confirmado pela no blitz da educação do JN no Ar, portanto preste atenção:
Exemplos de práticas positivas para a educação: passar dever de casa; professor com formação na área em que ensina; imposição de método, rotina e gestão em todas as aulas; comprometimento dos educadores com o sucesso; uso de material didático como apoio; fazer provas com frequencia e monitorar o aprendizado; e disciplina.
Exemplos do que prejudica o aprendizado: aluno que trabalha e estuda; distância da escola; indicação política do diretor; falta de professores; e indisciplina.
“Essa diferença entre as escolas só reforça a ideia de que a relação entre a família e a escola não termina quando o filho é matriculado na escola. Pelo contrário, é só o começo. O pai tem que ver se a escola do filho está efetivamente ensinando, tem que ajudar, tem que cobrar, tem que fiscalizar. Porque educação de qualidade não é um favor que o Estado e os governantes fazem para os pais e para os alunos. É um direito que todo cidadão brasileiro tem”.

sábado, 21 de maio de 2011

QUANTO VALE A SUA LEITURA?

Tio Jorge durante a avaliação com a aluna Cássia Adriene
Um projeto de leitura vem se desenvolvendo em nossa escola, é  ”QUANTO VALE A SUA LEITURA” os alunos recebem livros para ler durante uma semana, ao final, cada um  apresenta o resultado de sua leitura, que é registrado em sua ficha de leitor, e por conta disso recebem um ou dois ESCOLAR, que é a moeda do saber, variando de acordo com o nível do livro. Ao final do ano, os alunos irão participar de um bazar e poderão comprar livros, jogos educativos, dentre outros produtos utilizando o que conseguiram ganhar durante o desenvolvimento do projeto. Quanto mais ler, mais o aluno terá poder de compra no bazar.
João Victor teve a ajuda dos pais, conseguiu responder as perguntas e levou um escolar para casa

Laelton leu o livro, respondeu tudo certinho e levou para casa dois escolares
OS PRIMEIROS ESCOLARES
Os alunos da 2ª série nesta sexta(20) passaram pela primeira avaliação, de posse dos livros que levaram para casa os alunos foram até a sala do Banco Central da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima a fim de receberem seu primeiro ESCOLAR. Para isso era necessário responder algumas perguntas, como por exemplo: Título, autor, história, personagens dentre outros. A maioria receberam um escolar, mas alguns alunos conseguiram levar para casa dois escolares.

FALA MESTRE!
Jorge Darckson
¨A primeira avaliação foi muito positiva, pois percebemos o empenho dos alunos, mesmo aqueles que ainda não dominam a leitura, pediram ajuda em casa e acabaram compreendendo a história e respondendo as perguntas. Isso é bom, pois aproxima os pais dos filhos, que percebem assim que não estão sozinhos. É gratificante podermos despertar o interesse pelos livros desses novos leitores”.

Câmara aprova Paulo Freire como patrono da Educação

Doutor honoris causa em 28 universidades, o pernambucano é reconhecido em todo o mundo como um dos mais importantes educadores do Século XX (Instituto Paulo Freire )
Doutor honoris causa em 28 universidades, o pernambucano é reconhecido em todo o mundo como um dos mais importantes educadores do Século XX (Instituto Paulo Freire )
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na, quinta-feira, 19, homenagem ao educador Paulo Freire, tornando-o patrono da Educação brasileira.

O pernambucano Paulo Freire pregava o diálogo entre mestres e alunos e defendia o processo educativo a partir da vida cotidiana das pessoas. Doutor honoris causa em 28 universidades, reconhecido em todo o mundo como um dos mais importantes educadores do Século XX, Paulo Freire publicou mais de 40 livros e foi traduzido em 28 idiomas.

Preso em 1964 pela ditadura militar, exilou-se no Chile, onde escreveu sua obra mais conhecida, Pedagogia do Oprimido. De volta ao Brasil, assumiu o cargo de secretário de Educação da cidade de São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina, em 1989. Paulo Freire faleceu em 2 de maio de 1997.

Segue para o Senado
A medida foi proposta pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), no Projeto de Lei 5418/05. A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), apresentou parecer favorável.

Como o projeto foi aprovado em caráter conclusivo, ele seguirá para análise do Senado, caso não haja recurso para que sua tramitação passe pelo Plenário.

Brizola preterido
Tramitava em conjunto o Projeto de Lei 6995/06, do ex-deputado Paulo Gouvêa, que concedia o título de patrono da Educação ao ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, que também governou o Rio Grande do Sul.

No entanto, esse projeto já havia sido rejeitado pela Comissão de Educação e Cultura, a única comissão permanente que analisou o mérito das duas propostas. A CCJ analisou apenas a constitucionalidade e boa técnica jurídica dos projetos.

Agência Câmara

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Disciplina dá a escola de Goiás nível de países desenvolvidos

A cidade sorteada para representar o Centro-Oeste brasileiro na blitz da educação do JN no Ar foi Goiânia, que tem 1,3 milhão de habitantes.
Esta blitz do JN no Ar traz muitas surpresas. Como em todas as cidades, em Goiânia (GO), a equipe visitou a melhor e a pior escola da região. Mas ao chegar às escolas, foi surpreendida. Saiba por que, quais as lições que a equipe tirou desta surpresa, quais os tabus foram quebrados e quais os ensinamentos desta surpresa nesta reportagem.
A hora é do recreio, mas até durante esse tempo tem organização e disciplina com fila e controle. Na outra escola, a hora deveria ser de aula de matemática. Mas o professor diz que a bagunça da turma do fundo impede que os outros prestem atenção.
Uma tem melhores instalações. A outra é mais simples e fica em um bairro pobre. Mas é aí que caem por terra todos os preconceitos. Foi a escola do bairro pobre que obteve a maior média entre todas as visitadas pela blitz até agora: 7,1.
Para contar esta história incrível para os padrões brasileiros, a equipe do JN no Ar percorreu 1.820 quilômetros de Fortaleza até Goiânia. Foram duas horas e vinte e cinco minutos de viagem. O dia clareava quando a equipe chegou à escola que tem a menor nota da capital de Goiás e, entre todas as visitadas pela blitz do JN no Ar: 1,2. Para surpresa de todos, é uma escola com boa aparência e instalações amplas.
Aparentemente é um ambiente que não diferencia de outras escolas de qualidade. É um ambiente limpo, com salas de aula e instalações de qualidade. O que acontece lá? A diretora Susy Gonzaga tem uma explicação. Ela recebe alunos de outras escolas.
“Supostamente eu teria que pegar essas crianças já mais ou menos alfabetizadas. Pelo menos reconhecendo as letras e reconhecendo palavras. Não é isso que acontece na verdade”, contou.
Para essas crianças a escola programou um período extra de reforço. É o que acontece na sala da professora Gisele Jacques, formada em pedagogia e com salário de R$ 1.600.
“Uma criança do 4° ano, aos 9 anos de idade, chega para a gente, infelizmente, não alfabetizado. A gente tem que fazer aquele preparo todinho de alfabetização e tentar colocá-lo no seu agrupamento o ideal para um aluno de 4° ano”, explicou ela.
O especialista em educação Gustavo Ioschpe quer entender como é o reforço. Uma rodinha é feita para ouvir os alunos. Ele pergunta sobre tempo de aula, dever de casa.
“Tem aqui uma cultura da aceitação do fracasso e de empurrar com a barriga. A gente nota que a escola não tem uma indignação, não está preocupada em resolver esse problema que é crucial da alfabetização na idade certa. Isso acaba gerando indisciplina”, explicou o especialista.
A bagunça prejudica a aula do professor Jeferson. Ele tem licenciatura em matemática e recebe R$ 1.600 por mês. Nem na hora da entrevista a turma se acalma.
“A dificuldade para manter a disciplina, eu acho que é a quantidade de alunos e o desinteresse de alguns. E falta o compromisso dos pais em casa mesmo, que não têm compromisso com a educação, aí os filhos vêm mesmo só para bagunçar”, afirmou ele.
Se o assunto é disciplina, a diretora Maria de Fátima Silva, da escola que tem a melhor nota da região, média igual à de boas escolas de países desenvolvidos, tem o que falar: “Para trabalhar, o aluno tem que ter disciplina. Se não tiver disciplina, como que a gente trabalha com a criança? A criança tem que saber, tem que aprender, portanto eu dou sim”, afirmou.
Um caso típico de boa gestão. A diretora assumiu há oito anos, em um momento crítico. A prefeitura pensava até em fechar a unidade, porque tinha poucos alunos e um resultado sofrível. Como ela virou o jogo?
As instalações são boas, mas nada excepcional. Nas aulas, a razão do sucesso: Marisa é formada em pedagogia, com salário de R$ 1.100, mistura concentração com entusiasmo. E o resultado? Crianças de 9 anos com leitura fluente. Na hora de ir ao quadro fazer contas de três dígitos todo mundo quer.
“Esse é um exemplo fantástico. A gente tem aqui uma diretora que é uma heroína da educação brasileira. Uma profissional que assumiu essa escola há oito anos, quando ela estava quase fechando, com 67 alunos, e, desde então, vem batalhando para fazer dessa escola uma escola de nível de primeiro mundo, que é o que ela conseguiu hoje. O segredo dessa mudança na escola é o comprometimento. A palavra que a professora usa é comprometimento. Todos os profissionais que estão nessa escola estão comprometidos em fazer com que os alunos aprendam. E elas dizem: ‘Nós não temos tempo para esperar que o aluno aprenda, nós temos que ensinar para todos os alunos’. E os alunos que chegam aqui saem com possibilidades de vida muito maiores do que eles sonhavam. Essa escola é realmente fantástica e um exemplo para todo o Brasil”, afirmou Gustavo Ioschpe.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Organização e método são fundamentais para a alfabetização

A cidade sorteada para a visita da blitz da educação do JN no Ar, na terça-feira (17), foi Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Tem 325 mil moradores e mais da metade é pobre, segundo o IBGE. A equipe do JN no Ar viu lições que podem servir de exemplo para todo o país. Esta reportagem da blitz do JN no Ar é basicamente uma reportagem de serviço sobre dois pontos muito importantes para a educação brasileira: a alfabetização e a deficiência do ensino de muitas escolas públicas.
Como se pode melhorar a alfabetização? Qual a lição da escola de excelência? Como se pode melhorar a situação da escola com tantas deficiências? E as dicas do especialista Gustavo Ioschpe.
Os alunos que frequentam a escola que conseguiu nota 5,4 no índice de avaliação do Ministério da Educação são nota dez em alegria e simpatia. É a melhor da região e tem quase a mesma média, por exemplo, do ensino público de um estado como São Paulo, 5,5.
Para chegar à outra escola, a equipe do JN no Ar percorreu 20 quilômetros, da cidade até a zona rural. É a instituição de menor nota que foi visitada até agora: 2,1 no Ideb.
A viagem começou na terça-feira (17). A equipe decolou à noite de Vitória, no Espírito Santo, percorreu 1.850 quilômetros em duas horas e vinte minutos e, no início da madrugada, pousou em Fortaleza. Nesta quarta-feira (18) cedinho, partiu em direção à zona rural de Caucaia.
Primeiro, asfalto e buracos. E depois, terra, água e lama. Passaram sem muita dificuldade. Mas não é o que acontece com a maioria dos alunos. Nesta época do ano, o transporte escolar é suspenso, por causa do período de chuva e o índice de falta e atrasos aumenta. “É difícil o acesso, é muita lama”, destacou uma professora.
As aulas começaram às 7h e, por volta das 8h25, ainda havia alunos chegando à escola. “Nós viemos a pé porque o carro não está passando, a estrada está ruim”, contou um deles.
Oficialmente a escola tem três salas. Mas uma é improvisada na entrada e, nesta quarta, estava vazia. As outras duas salas são ocupadas por várias turmas e alunos de diferentes séries e idades.
A equipe do JN no Ar acompanhou a aula da professora Maria Ivonei. Ela é formada em pedagogia e recebe R$ 1.700 por mês. Tem alunos de 7 aos 13 anos, todos ainda na fase alfabetização.
O especialista Gustavo Ioschpe tentou entender como é a rotina da aula, quantas horas de aprendizagem de verdade.
A professora contou que chega por volta das 7h15 e os alunos chegam 8h, 8h30. A aula termina às 11h. Então na prática são mais ou menos duas horas de aula.
Na escola pública que recebeu a melhor avaliação, o interesse maior é pelo projeto de reforço na alfabetização. Por isso, a equipe foi direto para a sala da professora Josefa do Nascimento, formada em pedagogia com pós-graduação em administração escolar e salário de R$ 2 mil.
“É muito importante quando uma aula tem um processo, uma disciplina, um ordenamento, os alunos sabem o que têm que fazer, tem um material e que tem uma agenda do dia de atividades, que fica clara para todos”, destacou Ioschpe.
É importante ter uma agenda das atividades escolares, com objetivos diários. A organização e método são fundamentais para esta fase tão importante.
“A alfabetização é basilar, é fundação para todo o resto do processo educacional do aluno. É muito importante que a escola tenha uma organização, que tenha procedimento, que o professor saiba o que ele tem que fazer, que tenha material de apoio. E o aluno também saiba aquilo que vai ser feito. Quando as coisas são deixadas muito ao léu, que cada professor e cada diretor tem que reinventar a roda e recriar, a cada turma, a cada semestre, a cada ano, os resultados costumam sofrer”, explicou o especialista. A comparação com a escola rural é inevitável. São as contradições do Brasil que assustam ainda mais na educação. Uma sala de informática estava cheia de computadores, mas todos cobertor porque não havia luz. Enquanto isso, nas salas de aula, falta professores para alunos de várias séries, os alunos ficam todos juntos. “É importante ressaltar que, mesmo em escolas com essas condições de dificuldade, há coisas que podem ser feitas para melhorar. Por exemplo, a gente vê aulas aqui em que a professora coloca muita matéria no quadro e os alunos passam muito tempo copiando aquela matéria ou respondendo perguntas de um livro. Isso são coisas que podiam ser feitas em casa, como dever de casa”, orientou Ioschpe. A professora Sandra Regina, formada em pedagogia e com especialização em educação infantil conta com poucos recursos para alfabetizar brasileirinhos, mas não perde o entusiasmo: “Eu vou conseguir alfabetizar essas crianças com certeza. Até o final do ano se Deus quiser”, contou ela.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

GRÊMIO: A DEMOCRACIA ESCOLAR

Composição do Grêmio Estudantil 2011
Da esquerda para direita: Raquel, Gabrielly, Edilene,Matheus e Luana
Sentados: Nayane, Luan, Alex e Lázaro


Promover uma educação partilhada entre núcleo gestor, professores e alunos é o que vem sendo historicamente perseguido na educação mundial, em nossa escola um importante aliado nessa conquista deste modelo educacional vem sendo o Grêmio Estudantil, esse tem papel fundamental no que se refere à disciplina em sala, organização e limpezas dos espaços. Dentro dessa filosofia vem sendo trabalhada a parceria com o conselho de lideranças de classes, que diariamente estão vigilantes no fiel cumprimento das regras escolares, como por exemplo, a limpeza partilhada das salas, quando visa despertar que o mais importante não é limpar e sim manter limpo, o que vem surtindo efeito, pois todos os dias uma equipe de cada sala é a responsável por manter a sala limpa e carteiras organizadas, tal como encontraram na chegada. Já na hora da saída o presidente do Grêmio, Luan Soares organiza os alunos que vão embora no ônibus, fazendo com que todos estejam sentados em seus lugares antes da partida, o que só ocorre quando tudo esta devidamente organizado.
Alunos da 5ª série no conselho de lideres
Davi (lider) e Jolema (vice)
Alunos representantes da 6ª série no conselho de líderes
Flávio (vice-líder) e Roseane (líder)
Alunos representantes da 7ª série no conselho de líderes
Francisca (líder) e Eduardo (vice-líder)
ELEIÇÃO
A eleição do Grêmio Estudantil deste ano contou com uma inovação para garantir total transparência ao processo. O fim da chapa pronta foi o princípio de tudo, os alunos votaram nos candidatos em separado para cada cargo, não sendo necessário o tradicional voto combinado, votando muitas vezes em um cabeça de chapa e elegendo todo o restante. Desta forma os alunos que mais aceitação tiveram, assumiram aos cargos que se candidataram, para tornar mais democrático ainda, o voto foi aberto, quando cada aluno dizia de público quem queria ocupando cada cargo, lhe sendo garantido também o direito de não votar para o cargo em questão caso não concordasse com os candidatos. Ao final de tudo tivemos um processo democrático e transparente, além de ecologicamente correto, já que foi abolido os papeis das tradicionais cédulas de votação.
GRÊMIO ESTUDANTIL
LUAN SOARES - PRESIDENTE
NAIANE FERNANDES - VICE–PRESIDENTE
ALEX SANDRO SOMBRA - SECRETÁRIO EXECUTIVO
EDILENE EVANGELISTA - DIRETORA FINANCEIRA
MATHEUS ROCHA - DIRETOR SOCIAL
RAQUEL EVANGELISTA - DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
GABRIELLY MOURA - DIRETORA SOCIOCULTURAL
LAZARO SOUSA - DIRETOR DE ESPORTE
LUANA LIGIA - DIRETORA DE MEIO AMBIENTE
LUIS DAVI - REPRESENTE DOS LIDERES DE CLASSE

terça-feira, 17 de maio de 2011

COLHENDO O QUE PLANTAMOS!

Davi e Tiago: Orgulhosos com mais uma colheita no canteiro da horta escolar
Na vida costumamos dizer que colhemos aquilo que plantamos, nossos alunos Tiago, Davi e Douglas todos da 5ª série estão firmes nos cuidados com a nossa horta escolar, o resultado vem sendo uma colheita de verduras que são utilizadas na merenda escolar. Hoje foi dia de coher o que plantamos, fica clara a satisfação dos alunos com os resultados dos cuidados de cada um deles. 
O projeto horta escolar foi implantado este ano numa parceria com a Dakota Nordeste.
Tiago cuida diariamente do canteiro

domingo, 15 de maio de 2011

MÃE, INESQUECÍVEL O SEU DIA!

As mamães iniciaram pelo corte de cabelo...
Na foto: Os voluntários Marcus e Kelly dão um trato no visual das mamães.
Nossas mães receberam uma atenção toda especial, elas estiveram em nossa escola no ultimo sábado(14) para comemorar o seu dia, isso em grande estilo, com direito a corte de cabelo, maquiagem, penteado, manicure, homenagens, sorteio e um show de música ao vivo, com elas fazendo o repertório. Resultado ninguém queria ir embora com tanta animação.
Passaram pela pranchinha...
Na foto: As mães Diomar, Nilce Kelle e Nilcivânia foram atendidas pelas tias: Shirley, Camila e Raphaelle
Foram a manicure...
Na foto: As mamães Flávia e Sandra recebem os cuidados das voluntárias Marlete e Jânia
Chegando até a maquiagem... aí sim, todas prontas para aproveitar o restante da festa
Na foto: Tia Ranny capricha no visual da mamãe Elenilda. 
No momento das homenagens, mães receberam de seus filhos um cartão personalizado elaborado com muito carinho por eles com a orientação da tia Gracinha.
Na foto: (Esquerda para direita) Lurdes, Maria, Gracinha, Eliene, Douglas, Davi, Silvia, Fabiana, Flávia, Joyce e Valdênia.
Tio Jorge fez a entrega do brinde referente ao sorteio a mamãe Nilce Kelle
A vovó Diomar deu o seu show...Foi aprovada pelos cantores da noite que fizeram questão de tietar a nova revelação da música.
NOSSA GRATIDÃO

Agradecemos aos nossos voluntários, que fizeram de nossa festa um momento inesquevivel, quando se juntaram a nossa equipe e deram uma atenção toda especial as nossas mamães. Em forma de gratidão conferimos a cada um o certificado Amigo da Escola pela participação em mais um MÃE NA ESCOLA É CIDADANIA.
 
Marcus Leandro(cabeleireiro)

Kelly(cabeleireira)

Jania(manicure)

Marlete(manicure)

Tereza Cristina(cantora)

Ivo Mário(cantor)

Maiane Cordeiro(cantora)

RECOMENDAMOS!

Com repertório que agrada a todos os públicos o Eles e Elas deu o show a parte e arrancou aplausos do público presente. O talento das artistas Tereza Cristina e Maine Cordeiro pode ser conferido no grupo Flor de Liz, já Ivo Mário tem seu trabalho no grupo Eles. Em nossa escola aconteceu um mistão de talentos na união do Flor de Liz e Eles, e todos conferiram o show do ELES E ELAS. Vale a pena contratar.

Eles e Elas: Um show que vale a pena conferir
CONTATOS:
(88) 9262 2512
(88) 9617 9220

sábado, 14 de maio de 2011

Iniciativas e parcerias dão bons resultados na educação do Brasil

 
O Ministério da Educação (MEC) contestou uma informação da reportagem especial de quinta-feira (12) sobre o número de formandos em pedagogia e educação básica entre os anos de 2005 e 2009. Para o MEC, devem ser incluídos os números dos cursos à distância e não só o presencial, em que o aluno está dentro da sala de aula, que era o foco da nossa série. Dentro dessa visão do Ministério, o número de professores formados aumentou 2,75% naquele período.
Nesta sexta-feira (13), na última reportagem desta série sobre a educação no Brasil, Alan Severiano mostra iniciativas que transformam a escola em um lugar mais agradável, eficiente e atraente para alunos, professores e até para os pais.
Bairro pobre de São Paulo, escola sem infraestrutura. Tinha tudo para dar errado e dava. Até que uma janela se abriu. Uma parceria com empresários melhorou as instalações e treinou mais de cem professores.
“Eu aprendi que você tem que ver o que eles sabem também e a partir do que eles sabem a gente fazer nosso planejamento de aulas e eu não fazia isso”, disse a professora de português
Elaine Ribeiro Claro.
“Eles aprendendo mais eles podem ensinar melhor para a gente, de um jeito melhor para a gente”, lembrou Márcia Sousa, de 11 anos.
Para o diretor Celso Teixeira, lições de gestão. Ele é um professor de português que se apaixonou pelos números e passou a lidar com um vocabulário típico de quem administra uma empresa.
“Eu sei em porcentagem quanto o aluno fulano de tal tem e quanto eu quero que ele chegue. Eu consigo determinar isso para a sala, determinar isso para a escola. Dessa maneira o caminho é mais curto”, explicou.
Foi mesmo. Em dois anos, o desempenho na avaliação do MEC melhorou. A nota do Ideb passou de 4,2 para 5 no 5° ano. E pulou de 3,5 para 4,2 no fim do ensino fundamental.
Um trunfo é a professora comunitária, que percorre o bairro e mantém contato com as famílias.
O envolvimento dos pais faz diferença. A mãe de Tiago acompanha as tarefas e o dia a dia da escola. “Se cada pai fizesse um pouquinho do que eu faço, eu creio que a escola ainda estaria melhor do que está hoje”, disse ela.
Em uma escola em Belo Horizonte, a receita de superação é um pouco diferente. Para motivar alunos que repetiram várias séries, a saída foi diversificar as atividades. É uma parceria da rede municipal com a Fundação Roberto Marinho.
A brincadeira da batata quente vira teste de conhecimentos gerais. Em aulas do Telecurso, situações do cotidiano ajudam a entender assuntos que já foram vistos.
“O grande objetivo eu acho que é fazer com que eles descubram que eles sabem, que eles podem aprender que eles dão conta”, destacou a professora Luiza Carvalho.
A criação de um ambiente favorável ao ensino está menos ligada a grandes investimentos na estrutura física das escolas e mais ao acompanhamento do dia a dia da sala de aula.
Os números mostram que Minas Gerais conseguiu dar um salto de qualidade nos primeiros anos do ensino fundamental porque resolveu apoiar o trabalho do professor e ajudá-lo a superar as próprias deficiências.
Educadores mais experientes acompanham as aulas, detectam os problemas e apontam saídas. O foco é a alfabetização até o 3° ano. De 2006 para 2010, o percentual de alunos de 8 anos que sabem ler e escrever pulou de 49% para 86%.
A baixa rotatividade dos professores ajuda a dar continuidade ao trabalho. “Dá segurança. Dezembro você fecha as turmas, você já sabe qual o perfil do professor para aquela turma”, explicou a diretora de escola Marli Soares Barreto.
O exemplo foi citado por uma consultoria internacional que analisou experiências bem sucedidas em 18 países. Na maioria, o que fez a diferença foi a qualificação do diretor e dos professores - que contam com a ajuda do material didático. Uma espécie de guia, ele explica o que o aluno tem de aprender e dá sugestões de como chegar lá.
É contando histórias que crianças de 6 anos se preparam para a alfabetização. Outro diferencial: alunos de famílias menos estruturadas passam o dia inteiro na escola. Se divertindo, nem percebem que estão aprendendo.
“A gente precisa sair do gerúndio, ou seja, de ‘está melhorando’, ‘caminhando’, nós temos que fazer uma efetiva melhora, um salto transformacional na educação do Brasil. É só o Brasil se mobilizar para isso que a gente consegue fazer”, afirmou o empresário Jair Ribeiro.
 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

TECLANDO O SABER!



Desde pequenos temos contato com a tecnologia. Tudo que nos rodeia é pura tecnologia. Sendo assim torna-se imprescindível abrirmos nossos horizontes para as formas mais eficazes de aprender a lidar com todas as inovações que estão surgindo no mercado.
O computador é uma tecnologia de extrema importância para todos nós e desde pequenas as crianças são atraídas e fascinadas por ele. Nós educadores, devemos então tornar este aprendizado prazeroso valendo-se de diversos recursos para que o aluno seja instigada a pensar e agir, utilizando-se da máquina como um acessório de grande valia para o desenvolvimento de sua aprendizagem.
A escola então tem um papel fundamental na construção do uso desta tecnologia.
Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, o aluno só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola.
O interesse pela sala de informática já é uma realidade em nossa escola, os alunos constantemente estão utilizando, jogos educativos e praticarem exercícios online, etc.
Isso tem representado muitas diferenças na educação e aprendizagem das crianças.

Com isso a informática vem sendo uma importante ferramenta de educação em nossa escola, os alunos encontram no laboratório de informática um aliado para sua aprendizagem, cada aluno segue um plano de atividades que auxiliam o professor no desempenho do  seu trabalho em sala, já que é possível ter uma outra visão da mesma abordagem do tema de sua aula utilizando o computador.
O facilitador auxilia os alunos durante as aulas no laboratório de informática 
FALA MESTRE!
  
Rogério Régis
Facilitador da ATTE
"Nós estamos utilizando o programa jclic, para fazer com que o aprendizado dado em sala de aula, seja ampliado no laboratório de informática, desta forma acreditamos que o entretenimento proporcionado aos alunos lhe fará aprender mais e melhor. As aulas são dinâmicas e interativas, mas sem esquecer os temas abordados em sala. Agora estamos trabalhando com os alunos de 3ª a 5ª séries a música “Planeta Agua” do compositor Guilherme Arantes, na voz da dupla Sandy e Júnior. Durante a aula os alunos analisam o ciclo da água pela música, seus problemas e benefícios, e ainda a  gramática, observando o sentido real e figurado das palavras. Já para os alunos de 6ª e 7ª a música trabalhada é “Pacato Cidadão”, dos compositores Samuel Rosa e Chico Amaral, interpretada pela banda Skank, quando os alunos devem analisar a música quanto sua forma estrutural escrita em versos, estudo da poesia, poema, prosa e musicalidade".